Hipocrisia cotidiana

Quem corrige a língua fecha o semblante quando é corrigido

Zanga-se porque o palco se quebra de uma vez

Diz para não furtar

Mas sempre pega algo escondido do irmão que se ira

Quem se diz tão sábio

Enrola-se na própria iniquidade

De não ser o que parecia ser

Para quem parece ser são

É tão louco no escondido

Quem diz que é tão amigo

É o primeiro a prestigiar a queda do outro

Aquele que se arrasta na multidão alheia

Se cega da própria opinião

Julga os outros do que não se deve fazer

E na cara dura se contradiz com ações

Palavras hoje não valem mais um vintém

Assisti à televisão e depois reclama das situações

Entretanto não move uma palha para mudar as coisas

Trata o de fora com tanta doçura

E aquele da sua casa é denosprezado

Mascara sua vida para não te acharem estranho

Mas a máscara cai e é descoberto

Hipocrisia cotidiana

De alguma forma vivemos assim

Comentários

  1. Eu li este texto 3 vezes e não havia entendido ainda, hoje consegui esta proeza. As pessoas fingem ser de um jeito que não são (acho que esse é o resumo total da obra escrita). Na escola isso é tão evidente, dizem: Não pode....., mas eles mesmos fazem. As pessoas realmente são assim. No meu caso é falar e não fazer, acho que não sou hipócrita mas sim atircpòih. As máscaras que cobrem os seus rostos um dia iram cair e revelaram sua verdadeira face (referente as pessoas e não a ti).

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Ondas