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Mostrando postagens de agosto, 2012
Jaz uma vida
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Nada aqui sacia-me Meu passado foi uma droga Minha história uma página em branco Nada de emocionante Cotidiano decepcionante Um jovem sem beleza Com uma forte tristeza Não sabe o que viver Sentenças de solidão Palavras sem ações Cabeça erguida Fortaleza de vidro Cheio de trincos Feridas abertas Lembranças amargas Vida ingrata Sorte perdida Solidão amiga Tempo Tedioso Imã de desgraça Caminhos sem graça Esperando e buscando Esperança persistente Alma doente Acordar em mais uma amanhã Temos que recomeçar
Hipocrisia cotidiana
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Quem corrige a língua fecha o semblante quando é corrigido Zanga-se porque o palco se quebra de uma vez Diz para não furtar Mas sempre pega algo escondido do irmão que se ira Quem se diz tão sábio Enrola-se na própria iniquidade De não ser o que parecia ser Para quem parece ser são É tão louco no escondido Quem diz que é tão amigo É o primeiro a prestigiar a queda do outro Aquele que se arrasta na multidão alheia Se cega da própria opinião Julga os outros do que não se deve fazer E na cara dura se contradiz com ações Palavras hoje não valem mais um vintém Assisti à televisão e depois reclama das situações Entretanto não move uma palha para mudar as coisas Trata o de fora com tanta doçura E aquele da sua casa é denosprezado Mascara sua vida para não te acharem estranho Mas a máscara cai e é descoberto Hipocrisia cotidiana De alguma forma vivemos assim
Mundo Perdido
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Aquela menina pequena de olhos negros e cabelo loiro com suas asas de sua fantasia de fada e seu vestido rosa florado entrou naquele mundo mágico com maravilhoso cheiro de rosas vermelhas. Atrás das árvores de prédios e da floresta de ruas, ela caiu no buraco e não olhou para trás. Não conseguiram achá-la naquele vasto mundo real e ela estava se adentrando em um microcosmo. Os ângulos estavam errados, tortos e feios com pontas coloridas que variavam do verde ao marrom. O céu não era mais azul, sem sol, sem lua sem estrela, apenas com Marte sem luz. Correndo em cimas das flores brancas entristecidas ela entrou no castelo de belo jardim e lindas pinturas esperando o seu príncipe amado para salvá-la daquele lugar de apenas dois sentimentos. Viu-se num corredor de espelhos. Parou para arrumar o cabelo e deparou-se dentro dos espelhos as mais horríveis das criaturas que podes imaginar. Vendo as paredes tijolo por tijolo não quis mais voltar. Andando sobre as folhas laranja observou uma ...